Viúva de sargento da PM teria matado o marido para ficar com dinheiro, diz polícia

 

A Polícia Civil de Umuarama prendeu a viúva do sargento Marcos Pereira de Lima. Ela teve a prisão temporária decretada pela Justiça e está sendo acusada de participar da morte do policial.

Iracema Guidi de Lima, 54 anos, foi detida quando formalizava um boletim de ocorrência por extravio de documentos na 7ª SDP de Umuarama. A prisão vale por trinta dias e pode ser renovada por mais trinta ou ser convertida em prisão preventiva.

Segundo o delegado encarregado do caso, Fernando Ernandes Martins, a motivação do crime seria financeira. Iracema estaria interessada na pensão da vítima estimada em entre R$ 4 mil a R$ 6 mil. Também estaria contando ficar com o seguro de vida do sargento, com valor aproximado de R$ 80 mil. Ela e as filhas são as beneficiárias.

De acordo com Martins, a acusada teria tentado matar o policial anteriormente. Em outras ocasiões teria chegado a oferecer dinheiro a terceiros para executar o marido. “A Iracema disse para diversas testemunhas que não gostava do sargento. Que ficava com ele por causa do dinheiro”, relatou.

Iracema ainda responderia a diversos inquéritos por furto. Inclusive em página de relacionamentos mantida pela vítima, constaria um vídeo onde durante brincadeira feita com amigos do casal, Iracema festejava e dizia que iria ficar com o dinheiro e se ‘livrar’ do marido se ele morresse, informou o delegado.

De acordo com Martins, a maior dificuldade foi caracterizar a materialidade do crime. “Tivemos que trabalhar com muitos detalhes, contradições no depoimento da acusada com a versão apresentada por ela na reconstituição do crime para chegarmos a esse resultado”, explicou o delegado.

Segundo Martins, a polícia trabalha com duas vertentes. A primeira seria que Iracema teria contratado uma terceira pessoa para realizar a execução da vítima. A segunda tese é de que a acusada teria executado o policial, escondido a arma e forjado a história para evitar ser acusada. “Trabalhamos como mais provável a tese de que ela agiu sozinha ou que tenha recebido ajuda para se livrar da arma”, explicou Martins.

Sargento estava quase se aposentando

Sargento tinha história de anos na PMPR (Foto: Facebook)

De acordo com a polícia, a versão apresentada pela acusada conta com muitas falhas e contradições. Uma delas seria o fato de uma pessoa invadir a casa de um policial, desarmado e usando apenas uma faca de cozinha. “O local não era apenas a casa do sargento. Também era o destacamento da polícia. A viatura estava na frente da casa. Quem invadiria o lugar para promover uma execução, sabendo que havia um policial armado com uma faca de cozinha?”, questiona o delegado.

Outro ponto de contradição, segundo a polícia, é a forma como o crime foi descrito pela acusada. Na versão apresentada por Iracema, um homem teria entrado na casa e armado com uma faca de cozinha a dominado. Em seguida, ido até o quarto do casal, procurado a arma do policial, que estaria em um coldre e usando apenas uma mão, teria liberado a arma e depois ido até outro quarto, deixando a acusada com duas crianças, trancado a porta e entrado em um terceiro quarto e matado o policial enquanto dormia.

A polícia agora entra na fase final do inquérito, que deve ser concluído nos próximos 30 dias. Iracema Lima também já teria sido notificada na última terça-feira para desocupar o imóvel que reside no prazo de dez dias, em Serra dos Dourados. No local funciona o destacamento da PM na cidade. A desocupação é necessária para que outro policial seja designado para atender o distrito.

Relembre o crime - O sargento da PM, Marcos Pereira de Lima, 50 anos, foi executado com um tiro na nuca enquanto dormia. O crime foi na casa da vítima, por volta das 15h30 do dia 03 de fevereiro, em Serra dos Dourados, distrito de Umuarama. O policial residia no Sub-destacamento da PM da cidade. Desde o início, uma das linhas de investigações adotada pela polícia era o envolvimento de familiares.

Do Portal Ilustrado

 

TJ determina o fim imediato da greve dos professores no Paraná

Decisão impõe multa e uso de força policial, se houver descumprimento.
Sindicato diz que ainda não foi notificado e que vai recorrer.

Professores decidiram manter a greve da categoria (Foto: Daiane Baú / G1)

Professores decidiram manter a greve da categoria (Foto: Daiane Baú / G1)

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) determinou, nesta quarta-feira (4), a volta imediata dos professores e funcionários das escolas públicas estaduais ao trabalho. A decisão, proferida pelo desembargador Luiz Mateus de Lima, acatou um pedido do governo do Paraná, exigindo o fim da greve. Se a decisão for descumprida, a categoria será multada em R$ 20 mil ao dia para o sindicato que representa os trabalhadores.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão, criticou a decisão do TJ-PR. Segundo ele, a categoria ainda não foi notificada. “É profundamente lamentável o autoritarismo, pois fazemos uma luta justa, reconhecida pela sociedade”, disse ao G1. Segundo Leão, os grevistas devem fazer uma nova assembleia na quinta-feira (5), para decidir o futuro do movimento. O presidente do sindicato diz que a greve continuará por tempo indeterminado.

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Além da multa, a liminar proíbe que os grevistas impeçam a entrada de qualquer servidor nas escolas. Caso isso aconteça, a decisão autoriza o uso de força policial para liberar a passagem dos funcionários públicos que queiram trabalhar.

O secretário chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra disse que o pedido foi motivado após a demora da APP-Sindicato em organizar uma nova assembleia com os grevistas para decidir o futuro da greve. A penúltima reunião dos grevistas, antes de o governo encerrar as negociações, ocorreu na quarta-feira (25).  Já o último encontro dos professores foi feito apenas nesta quarta-feira (4), e manteve a paralisação.

“Certos de que fizemos uma negociação com avanço muito significativo, entramos na justiça porque sabemos que temos condições de dar inícios às aulas. Neste momento, temos que garantir o retorno das aulas aos estudantes, que terão que recuperar o tempo perdido em julho ou até o fim do ano”, disse Sciarra. Para ele, a pauta da categoria já havia sido completamente atendida. Ele explicou que a demora representava uma iniciativa política dos professores e não trabalhista.

O presidente da APP-Sindicato, contudo, reclama da intransigência do governo, sobretudo com a posição do governador Beto Richa (PSDB), que não compareceu nas reuniões com os professores.

Volta incerta
Com a decisão do TJ-PR, a Secretaria da Educação dá como certo o início das atividades letivas nas escolas estaduais. O secretário da pasta, Fernando Xavier Ferreira, acredita que as escolas vão precisar de cerca de uma semana, para organizar as salas de aula, fazer o ensalamento dos alunos e dar início aos preparativos para receber os estudantes que ainda não iniciaram o ano letivo.

Por outro lado, o presidente do sindicato diz que a categoria vai recorrer da decisão do TJ-PR e não garante que as atividades sejam retomadas imediatamente. “A nossa orientação é para que os professores e funcionários continuem na greve. Estamos pedindo a paciência das mães e pais para que não enviem os filhos para as escolas, por enquanto”, pontua Hermes Leão.

Caso as aulas voltem, o secretário de Educação dá como certa a necessidade de se repor o tempo perdido, seja com o corte das férias de julho ou com outras medidas. Segundo Ferreira, tudo depende da organização que cada escola fará com os conteúdos.

A greve
Os professores e funcionários de escolas públicas do Paraná estão parados desde o dia 9 de fevereiro. As principais reivindicações da categoria são os pagamentos de promoções e progressões de carreira que estão atrasados. Quase um milhão de alunos da rede estadual estão sem aulas desde o dia 9 de fevereiro, quando o ano letivo deveria ter iniciado. A mobilização dos servidores reúne cerca de 100 mil pessoas em todo o estado.

Governo e trabalhadores já se reuniram três vezes para traçar um acordo, que, apesar de avanços elencados por ambas as partes, ainda não se concretizaram. Entre as propostas da administração estadual está a não apresentação de qualquer projeto de lei que suprima direitos dos servidores públicos e, em particular, dos educadores.

 

 

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Em mais um ótimo trabalho da policia militar, foi apreendido no jardim cidade nova um rapaz portando munições de revolver calibre 38, o qual o mesmo dispensou ao avistar a viatura. Os policiais encontraram a munição e o rapaz foi encaminhado a delegacia para prestar esclarecimentos.

Entrevista com o sargento Lemos

 

Dólar passa de R$ 2,74 e atinge o maior valor em dez anos

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Em um dia de muita turbulência nos mercados internacionais, a moeda norte-americana encostou em R$ 2,75 e fechou no maior valor em dez anos. O dólar comercial subiu 1,78% (R$ 0,048) e encerrou a sessão vendido a R$ 2,742. A cotação é a mais alta desde 17 de março de 2005, quando tinha fechado em R$ 2,752.

A moeda registrou alta durante todo o dia, mas a cotação acelerou-se a partir das 11h, depois que a renúncia da presidenta da Petrobras, Graça Foster, e de cinco diretores da empresa foi oficialmente confirmada. Na máxima do dia, por volta das 16h, o dólar foi vendido a R$ 2,748.

Também contribuiu para a alta da moeda a divulgação de que a economia norte-americana gerou mais empregos em dezembro do que o inicialmente informado. No último mês de 2014, os Estados Unidos criaram 253 mil postos de trabalho, contra 12 mil inicialmente informados.

Uma recuperação mais forte da atividade nos Estados Unidos abre caminho para que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, aumente os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos Estados Unidos reduzem o fluxo de recursos para países emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar para cima.